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EUA preparam sanções econômicas contra Síria por ataque químico

O secretário não deu detalhes, mas garantiu que continuarão a afetar a capacidade do regime do líder sírio de realizar negócios e transações no exterior

Síria: o secretário do Tesouro explicou que as sanções são um instrumento muito útil para pressionar o regime de Damasco (Spencer Platt/Getty Images)

Síria: o secretário do Tesouro explicou que as sanções são um instrumento muito útil para pressionar o regime de Damasco (Spencer Platt/Getty Images)

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EFE

Publicado em 7 de abril de 2017 às 19h28.

Miami - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, anunciou nesta sexta-feira que o país prepara sanções contra a Síria após o ataque com armas químicas de terça-feira, aos quais o governo americano respondeu com um ataque com mísseis.

"Vamos anunciar sanções adicionais sobre a Síria como parte de nossos esforços contínuos para conter este tipo de ação", afirmou o secretário do Tesouro em um breve encontro com a imprensa em West Palm Beach, na Flórida, onde o presidente americano, Donald Trump, se reuniu com o líder chinês, Xi Jinping.

Mnuchin não deu detalhes sobre que tipo de sanções serão anunciadas, mas garantiu que continuarão a afetar a capacidade do regime do líder sírio, Bashar al Assad, de realizar negócios e transações no exterior.

O secretário do Tesouro explicou que as sanções são um instrumento muito útil para pressionar o regime de Damasco e responder ao ataque químico de terça-feira na cidade síria de Khan Seikhoun, onde morreram mais de 80 pessoas.

Na quinta-feira, Trump autorizou um ataque com mísseis contra uma base aérea na Síria na qual supostamente se originou o ataque aéreo com armas químicas.

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, reconheceu nesta sexta-feira que a pista de aterrissagem da base aérea de Shayrat ainda está operacional porque não era um alvo.

No entanto, revelou que o bombardeio acabou com 20% dos aviões militares sírios mobilizados nessa base, da qual também operam unidades russas.

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