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EUA prendem 3 homens que planejam atentado em mesquita

Os três já foram levados a um tribunal federal para serem formalmente acusados pelos crimes de conspiração para utilizar armas de destruição em massa


	Mesquita onde seria o ataque: "os três acusados conspiraram para realizar um ataque com bomba"
 (Adam Shrimplin / Reuters)

Mesquita onde seria o ataque: "os três acusados conspiraram para realizar um ataque com bomba" (Adam Shrimplin / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 23h11.

Washington - Três homens foram presos e acusados de conspirar para atacar uma mesquita e um complexo de apartamentos ocupados por imigrantes somalis no sudeste de Kansas, informou nesta sexta-feira o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Curtis Allen e Gavin Wright, ambos de 49 anos, e Patrick Eugene Stein, de 47 anos, já foram levados a um tribunal federal para serem formalmente acusados pelos crimes de conspiração para utilizar armas de destruição em massa, indicou o Departamento de Justiça em nota.

"De acordo com a denúncia, os três acusados conspiraram para realizar um ataque com bomba contra um complexo de apartamentos ocupado por homens, mulheres e crianças na comunidade de Garden City, no Kansas", disse o promotor John P. Carlin.

"A proteção de nossa nação deste tipo de ataques, sejam classificados como terrorismo nacional ou internacional, é a nossa mais alta prioridade", acrescentou o promotor.

As acusações foram apresentadas após oito meses de investigações realizadas pelo FBI, que informou que os acusados estavam "profundamente imersos em uma cultura oculta de ódio e violência".

Os acusados eram líderes de um grupo que se auto-intitulava "Os Cruzados". Um agente disfarçado participou das reuniões do grupo e informou ao FBI sobre as atividades realizadas por eles.

Segundo o processo, os homens realizaram vigilância para identificar alvos potenciais e tinham armas de fogo, munição e componentes explosivos armazenados. Além disso, previam divulgar um manifesto para divulgar o atentado que seria cometido.

Eles queriam, segundo o promotor, em suas próprias palavras, "despertar as pessoas".

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