A morte de Hugo Chávez marca o fim de seu poder tirânico, afirmou a republicana Ileana Ros-Lehtinen (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 22h39.
Membros do partido republicano na Câmara dos Representantes expressaram publicamente, na noite desta terça-feira, sua satisfação com o falecimento do líder venezuelano, Hugo Chávez, vítima de um câncer.
"Hugo Chávez era um tirano que forçava os venezuelanos a viver no medo. Sua morte é um golpe para a aliança dos dirigentes de esquerda e antiamericanos da América do Sul", declarou publicamente Ed Royce, presidente da comissão de Relações Exteriores da Câmara de Representantes.
"Este ditador já vai tarde", resumiu Royce.
"Sua morte marca o fim do seu poder tirânico, mas o caminho da democracia ainda está muito incerto na Venezuela", comentou Ileana Ros-Lehtinen, republicana de origem cubana eleita pela Flórida e que sempre apoia políticas inflexíveis contra Cuba e seus aliados.
Já o democrata Robert Menendez, presidente da comissão de Relações Exteriores do Senado, disse que "Hugo Chávez dirigia a Venezuela com mão de ferro. Sua morte deixa um vazio político e esperamos que seja preenchido de forma pacífica".
"Com eleições livres e justas, a Venezuela poderá iniciar a retomada de uma democracia que já foi robusta e garantir o respeito dos direitos humanos, políticos e cívicos do seu povo", completou.