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EUA põe sanções em mais 4 empresas de petróleo que atuam na Venezuela

Na última semana, os EUA já tinham colocado sanções a outras duas empresas que operam na Venezuela

Manifestantes contrários a Nicolás Maduro protestam do lado de fora da Casa Branca, em Washington (EUA) (Joshua Roberts/Reuters)

Manifestantes contrários a Nicolás Maduro protestam do lado de fora da Casa Branca, em Washington (EUA) (Joshua Roberts/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de abril de 2019 às 19h49.

Washington — O governo dos Estados Unidos impôs sanções nesta sexta-feira a outras quatro empresas que trabalham com o setor petroleiro da Venezuela, algumas delas dedicadas ao transporte do produto para Cuba, como parte da pressão que tem feito ao governo do presidente Nicolás Maduro.

"O petróleo da Venezuela pertence ao povo venezuelano e não deve ser usado como moeda de troca para apoiar ditadores e prolongar a opressão", disse o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, em comunicado.

As empresas punidas são Jennifer Navigation Ltd., Large Range Ltd. e Lima Shipping Corp., sediadas na Libéria, e PB Tankers, com sede na Itália.

A medida anunciada pelo Tesouro representa o congelamento dos ativos financeiros que essas empresas possam ter sob jurisdição americana e a proibição da realização de transações financeiras com elas.

O passo é dado uma semana depois de o Tesouro americano sancionar outras duas empresas também por transportar petróleo da Venezuela para Cuba.

Os Estados Unidos têm adotado várias ações para pressionar Maduro e mantêm apoio ao líder opositor e chefe do legislativo, Juan Guaidó, que em janeiro se proclamou presidente em exercício da Venezuela.

Desde então, Guaidó ganhou o reconhecimento de 54 países, entre eles muitos da América Latina e da Europa. No entanto, outras grandes potências, como China e Rússia, se mantiveram do lado de Maduro, a quem consideram o presidente legítimo do país. EFE

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