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EUA podem fechar embaixada em Cuba após ataque sônico

Cinco senadores republicanos pediram que o governo Trump faça retaliações contra o governo cubano

Havana: norte-americanos sofreram sintomas físicos de "incidentes" envolvendo ondas sonoras (REUTERS/Enrique De La Osa/Reuters)

Havana: norte-americanos sofreram sintomas físicos de "incidentes" envolvendo ondas sonoras (REUTERS/Enrique De La Osa/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de setembro de 2017 às 16h23.

Washington - Os Estados Unidos estão considerando fechar sua embaixada em Havana em resposta a um suposto ataque sônico contra funcionários norte-americanos em Cuba, disse o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson neste domingo.

"Nós estamos avaliando isso", disse Tillerson no programa "Face the Nation", da CBS. " É uma questão muito séria com respeito aos danos que certos indivíduos sofreram".

Cinco senadores republicanos pediram que o governo Trump faça retaliações contra o governo cubano, expulsando diplomatas cubanos e possivelmente fechando a embaixada dos Estados Unidos devido a ataques que começaram no final de 2016.

O Departamento de Estado disse em agosto que os norte-americanos ligados à embaixada dos EUA em Havana sofreram sintomas físicos de "incidentes" envolvendo ondas sonoras. Cinco canadenses também foram afetados.

Os sintomas incluíram náusea, tontura e perda temporária de audição ou memória.

Cuba, EUA e o Canadá investigaram os ataques, mas a investigação não rendeu nenhuma resposta sobre como eles foram conduzidos ou sobre os responsáveis.

Cuba negou envolvimento. O Departamento de Estado dos EUA não culpou Havana pelos ataques, mas pediu que dois diplomatas cubanos deixassem Washington em maio.

(Por Ayesha Rascoe)

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