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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.
Washington - O Governo americano pediu testes adicionais à BP antes de ordenar que a companhia petrolífera britânica termine a operação para fechar, com a ajuda de um poço auxiliar, a parte inferior do danificado que causou o vazamento no Golfo do México.
Em entrevista coletiva pelo telefone, o almirante retirado Thad Allen, encarregado de coordenar a resposta do Governo dos Estados Unidos ao vazamento, disse que o poço alternativo vai entrar em funcionamento e que será executada uma operação chamada 'bottom kill', para "matar" o poço.
No entanto, esclareceu que antes terá que "terminar os testes para que seja possível entender as condições nas quais deveremos avançar e as precauções que devem ser adotadas para mitigar o risco", disse.
Allen afirmou que a operação poderia acontecer na noite de segunda-feira ou na terça-feira de manhã, depois que os funcionários conhecerem os resultados das análises, solicitadas para minimizar qualquer risco potencial de um novo vazamento de petróleo.
A companhia calcula que poderia haver até mil barris de petróleo presos na parte superior do poço, que poderiam vazar no mar se houvesse algum problema de pressão ao conectar um poço com o outro.
Allen pediu em carta dirigida a Bob Dudley, o próximo executivo-chefe da BP, que entregasse um plano do sistema de pressão para prevenir a excessiva pressurização do poço danificado.
O almirante retirado pediu outros relatórios que certifiquem que não haverá o risco de que os hidrocarbonetos acumulados subam à superfície e uma análise sobre a estabilidade do poço.
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