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EUA pedem que todos os países cortem relações com Coreia do Norte

A diplomata americana pediu a toda a comunidade internacional que rompa relações diplomáticas com Pyongyang

Coreia do Norte: "Hoje pedimos a todas as nações para cortarem todos os laços com a Coreia do Norte" (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: "Hoje pedimos a todas as nações para cortarem todos os laços com a Coreia do Norte" (KCNA/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 22h17.

Última atualização em 29 de novembro de 2017 às 22h26.

Nações Unidas - Os Estados Unidos pediram nesta quarta-feira aos demais países do mundo para que cortem todas as relações com a Coreia do Norte em resposta aos testes de armas realizados pelas forças do regime de Kim Jong-un.

"Hoje pedimos a todas as nações para cortarem todos os laços com a Coreia do Norte", disse ao Conselho de Segurança da ONU a embaixadora americana, Nikki Haley.

A diplomata pediu a toda a comunidade internacional que rompa relações diplomáticas com Pyongyang, que paralise todas as importações e exportações e que expulse todos os funcionários norte-coreanos do seu território.

Haley dedicou parte de seu pronunciamento em reiterar a necessidade de que a China faça mais neste tema e, concretamente, corte o fornecimento de petróleo ao vizinho.

De acordo com ela, o presidente americano, Donald Trump, fez esse pedido hoje ao presidente chinês, Xi Jinping, durante uma conversa telefônica que tiveram.

"Chegamos a um ponto em que a China deve cortar o petróleo à Coréia do Norte ", insistiu a embaixadora americano, que lembrou que quando Pequim tomou essa medida em 2003, Pyongyang acedeu a negociar.

Além disso, Haley insistiu que o mundo inteiro deve tratar a Coreia do Norte como o "pária internacional no qual se transformou" e, entre outras coisas, tirar do país seu direito a voto na ONU.

"Ninguém pode duvidar que a ameaça está crescendo. Ninguém pode duvidar que o ditador norte-coreano é cada vez mais agressivo na sua obsessão pelo poder nuclear", advertiu.

Segundo Haley, com o lançamento de um novo míssil balístico na terça-feira, "o ditador norte-coreano tomou uma decisão que aproxima o mundo da guerra".

A diplomata ressaltou que os EUA não buscam um conflito, e que se ele acontecer, será pelos "reiterados atos de agressão" por parte da Coreia do Norte.

"E se houver uma guerra, não se equivoquem, o regime norte-coreano será totalmente destruído", frisou.

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