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EUA pedem que Cuba identifique origem dos ataques a diplomatas

Há uma semana, EUA anunciaram que estão avaliando estado de saúde de dois funcionários na embaixada americana em Havana

Embaixada americana em Cuba: país disse que no ano passado 24 membros de sua equipe em Havana e familiares sofreram de problemas de saúde (Chip Somodevilla/Getty Images)

Embaixada americana em Cuba: país disse que no ano passado 24 membros de sua equipe em Havana e familiares sofreram de problemas de saúde (Chip Somodevilla/Getty Images)

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EFE

Publicado em 14 de junho de 2018 às 20h08.

Washington - Os Estados Unidos pediram a Cuba para identificar a origem dos misteriosos ataques sofridos por diplomatas americanos em Havana e solicitaram que o governo do presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, garanta a conclusão.

"Os Estados Unidos reiteraram a necessidade urgente de identificar a fonte dos ataques contra os diplomatas americanos e pediu a garantia de que acabem", afirmou o Departamento de Estado em comunicado, depois da reunião da VII Comissão Bilateral, em Washington, desde a aproximação entre ambas as nações em 2015.

Este encontro aconteceu uma semana depois de os Estados Unidos anunciarem que estavam avaliando o estado de saúde de dois funcionários na embaixada americana em Havana, por causa das preocupações com incidentes de saúde que afetaram diplomatas nesse país. Os Estados Unidos disseram no ano passado que 24 membros de sua equipe na capital cubana e familiares dessas pessoas tinham sofrido problemas cognitivos, perda de audição, enjoos e cansaço.

"Insistimos que até que seja suficientemente seguro integrar totalmente o pessoal da nossa embaixada, não poderemos proporcionar serviços regulares em Havana", acrescentou a diplomacia americana.

A comitiva dos Estados Unidos foi liderada pelo subsecretário de Estado Adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, John Creamer, e de Cuba pelo diretor-geral para os Estados Unidos da Chancelaria cubana, Carlos Fernández de Cossío.

Por outro lado, a Administração do presidente americano, Donald Trump, também mostrou preocupação com a prisão "arbitrária" de jornalistas independentes e defensores dos direitos humanos em Cuba.

As delegações também examinaram outras áreas de participação que promovem os interesses de ambos os países, incluindo a luta contra a tráfico de pessoas, a segurança da aviação civil, a cooperação policial e a segurança marítima. Ao final da reunião, Estados Unidos e Cuba acertaram realizar a próxima rodada de conversas dentro dos próximos meses.

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