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EUA pedem que Coreia do Norte se contenha nas "provocações"

Governo americano pediu ao país que se abstenha de "provocações irresponsáveis", em resposta ao anúncio de que Pyongyang voltou com programa de armas atômicas


	Barack Obama lembrou também ao regime norte-coreano que deve cumprir com suas "obrigações e compromissos" em matéria nuclear
 (Mandel Ngan/AFP)

Barack Obama lembrou também ao regime norte-coreano que deve cumprir com suas "obrigações e compromissos" em matéria nuclear (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 17h52.

Washington - O governo dos Estados Unidos pediu nesta terça-feira à Coreia do Norte que se abstenha de "provocações irresponsáveis", em resposta ao anúncio de Pyongyang de que voltou a operar o reator que abastece seu programa de armas atômicas.

Essas "provocações" servem unicamente para "agravar as tensões regionais", alertou em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

O porta-voz do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou também ao regime norte-coreano que deve cumprir com suas "obrigações e compromissos" em matéria nuclear.

O reator nuclear de Yongbyon, situado a 100 quilômetros ao norte de Pyongyang e que era considerado inativo desde 2007, "começou a operar com normalidade", revelou hoje o Instituto de Energia Atômica de Pyongyang em comunicado.

O regime de Kim Jong-un reafirmou que o novo início do reator corresponde ao duplo objetivo de "avançar ao mesmo tempo no progresso econômico do país e na construção de uma força nuclear avançada".

Neste sentido, o regime garantiu estar "totalmente preparado para responder com suas armas nucleares" caso os Estados Unidos e seus aliados sigam mantendo uma "política hostil" e uma "atitude beligerante" rumo ao Estado comunista.

Horas antes do anúncio sobre a reabertura de seu reator nuclear, a Coreia do Norte colocava um primeiro desafio à comunidade internacional ao revelar que está finalizando os preparativos para pôr em órbita um novo satélite espacial.

Essa operação requer disparar um foguete de longo alcance, pelo qual os Estados Unidos e outros países interpretam que este tipo de ações são, quando realizadas pela Coreia do Norte, testes encobertos do lançamento de um míssil intercontinental. 

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