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EUA pedem que China pare de fazer ameaças ao Japão

O líder do Pentágono disse que fez um apelo aos seus colegas em Pequim para negociar acordos que pudessem neutralizar as divergências sobre território marítimo


	Leon Panetta: o secretário da Defesa disse que a China, os EUA e outros países devem trabalhar juntos para enfrentar "desafios comuns"
 (AFP/ Alex Wong)

Leon Panetta: o secretário da Defesa disse que a China, os EUA e outros países devem trabalhar juntos para enfrentar "desafios comuns" (AFP/ Alex Wong)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 06h31.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, pediu à China na quarta-feira para evitar o confronto e buscar um diálogo pacífico com o Japão e outros países sobre suas disputas territoriais.

O líder do Pentágono disse que ele fez um apelo aos seus colegas em Pequim para negociar acordos regionais que pudessem neutralizar uma série de divergências sobre o território marítimo.

Segundo Panetta, ele disse aos chineses que se o interesse deles "é em uma região do Pacífico, que pode ser pacífica e que pode prosperar no futuro, você tem de fazer parte disso ", sugerindo a necessidade de esforços pela paz.

Questionado sobre as tensões das ilhas Senkaku (ou Ilhas Diaoyus, para os chineses) entre China e Japão, após fazer um discurso na Universidade de Georgetown, Panetta expressou preocupação de que "é o tipo de situação onde há reivindicações territoriais que poderiam finalmente sair do controle".

Ele acrescentou que "um país ou o outro pode reagir de uma maneira que criará uma crise ainda maior".

As tensões aumentaram pela disputa territorial recentemente quando o Japão afirmou que uma fragata chinesa havia colocado um navio de guerra japonês em seu radar de mísseis no Mar da China Oriental, na semana passada.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, chamou a medida de "perigosa" e "provocativa".

Panetta disse que a China, os EUA e outros países devem trabalhar juntos para enfrentar "desafios comuns", incluindo a pirataria, catástrofes naturais e conflitos territoriais.

As duas maiores economias da Ásia estão em desacordo sobre a soberania de uma cadeia de ilhas desabitadas no Mar da China Oriental. As informações são da Dow Jones.

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