Josh Earnest: "Nós respeitamos o direito dos escoceses de tomar uma decisão nesse sentido" (Jason Reed/Reuters)
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2014 às 18h14.
A Casa Branca manifestou nesta segunda-feira seu desejo de ver os britânicos unidos, a três dias do referendo sobre a independência da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/escocia">Escócia</a></strong>.</p>
"A decisão é dos escoceses", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, perguntado sobre a posição americana a respeito da votação.
"Nós respeitamos o direito dos escoceses de tomar uma decisão nesse sentido", afirmou.
"Mas (...) nos interessa que a Grã-Bretanha continue sendo forte, firme, unida e uma sócia efetiva", afirmou Earnest, retomando as palavras do presidente Barack Obama ditas ao lado do primeiro-ministro David Cameron em junho em Bruselas.
A Escócia vai decidir na quinta-feira se opta pela independência e coloca um ponto final a 300 anos de união com ingleses, galeses e norte-irlandeses, em um referendo observado atentamente pelos movimentos nacionalistas europeus.
Earnest evitou falar das possíveis consequências de uma separação da Escócia para o Reino Unido no cenário internacional.
"Estamos certos de que o povo da Escócia tomará uma decisão que considerar a melhor para os seus interesses", disse o porta-voz.
A Casa Branca não entrou em detalhes sobre como os interesses de Washington podem ser afetados com uma fragmentação britânica.
Mas o governo escocês já indicou que tomará medidas para negociar o desmantelamento da base de submarinos nucleares de Faslane.
Uma medida como essa deixaria o governo britânico diante da decisão de transferir o custoso programa de submarinos ou buscar ajuda direta dos Estados Unidos.