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EUA pedem atos e não palavras depois de carta de Kadafi

Governo americano voltou a pedir que forças leais ao ditador parem com os ataques contra civis

Muammar Kadafi, ditador líbio: carta para os EUA (Mahmud Turkia/AFP)

Muammar Kadafi, ditador líbio: carta para os EUA (Mahmud Turkia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 15h29.

Washington - A Casa Branca afirmou nesta quarta-feira que o líder líbio Muamad Kadafi será julgado não por suas palavras e sim por seus atos, em particular se cessar com a violência contra os civis, depois de receber uma carta do coronel líbio.

"Podemos confirmar que existe uma carta, obviamente não é a primeira", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, aos jornalistas a bordo do avião Air Force One, que levava o presidente Barack Obama a um evento na Filadélfia.

Obama deixou claro há várias semanas que um cessar-fogo na Líbia dependerá de "atos e não palavras" e do "cessar da violência", acrescentou Carney.

"Falar é diferente de atuar", enfatizou.

Kadafi enviou nesta quarta-feira uma mensagem ao presidente americano, dois dias depois de Washington ter retirado os aviões de combate da campanha internacional na Líbia, informou a agência oficial Jana.

"O irmão líder da revolução (Muamar Kadafi) enviou nesta quarta-feira uma mensagem ao presidente americano Barack Obama depois da retirada dos Estados Unidos da coalizão agressiva colonialista cruzada contra a Líbia", afirma uma nota da agência, que não revela detalhes sobre o conteúdo da mensagem.

O Exército americano retirou na segunda-feira os aviões de combate mobilizados na campanha internacional na Líbia. O país pretende fornecer apenas aviões de abastecimento em voo e efetuar missões de interceptação e vigilância.

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