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EUA pedem alta participação na Cúpula das Américas

O presidente do Equador, Rafael Correa, foi o único dos chefes de estado convidados para o fórum que já confirmou que não participará do evento

O porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, disse em sua entrevista coletiva diária que os Estados Unidos "querem ver uma ampla participação" no encontro (Getty Images)

O porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, disse em sua entrevista coletiva diária que os Estados Unidos "querem ver uma ampla participação" no encontro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 17h20.

Washington - O governo dos Estados Unidos afirmou nesta quarta-feira que a Cúpula das Américas é "uma oportunidade única para debater assuntos relevantes da região" e por isso é importante a participação dos países convidados, embora tenha ressaltado que esta decisão cabe a cada nação.

O porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, disse em sua entrevista coletiva diária que os Estados Unidos "querem ver uma ampla participação" no encontro, que será realizado de 14 a 15 de abril em Cartagena, na Colômbia.

"Mas a palavra final sobre a participação ou não na cúpula é de cada país", frisou Toner.

O presidente do Equador, Rafael Correa, foi o único dos chefes de estado convidados para o fórum que já confirmou que não participará do evento.

O líder anunciou nesta segunda-feira que enquanto durar seu mandato não participará de nenhuma Cúpula das Américas que Cuba não for convidada.

Correa propôs em fevereiro que os membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), formada por Cuba, Equador, Venezuela, Bolívia, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, Antígua e Barbuda e Dominica não fossem para Cartagena devido à ausência da ilha caribenha governada por Raúl Castro.

Para Correa, é "incompreensível" a exclusão de Cuba pelo "veto de países hegemônicos". Os EUA e o Canadá foram os dois únicos países que manifestaram abertamente sua oposição à ideia de convidar Cuba.

As duas nações consideram que o país não cumpre com o requisito democrático que os participantes das Cúpulas das Américas estabeleceram em 2001. 

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