Mundo

EUA pedem a rebeldes sírios que respeitem regras de guerra

A declaração foi feita após divulgação de um vídeo em que, supostamente, combatentes da oposição executam soldados do regime


	O vídeo postado no YouTube mostra cerca de 10 soldados sendo espancados e alinhados no chão, antes de serem executados a tiros
 (Reprodução do Youtube/AFP)

O vídeo postado no YouTube mostra cerca de 10 soldados sendo espancados e alinhados no chão, antes de serem executados a tiros (Reprodução do Youtube/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2012 às 19h16.

Washington - Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira aos rebeldes sírios que respeitem as regras internacionais de guerra, após a divulgação de um vídeo em que, supostamente, combatentes da oposição executam soldados do regime.

"Condenamos as violações dos direitos humanos por qualquer lado na Síria", disse à imprensa a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

"Não há justificativa para este tipo de conduta. Qualquer um que cometa essas atrocidades deverá ser responsabilizado", acrescentou.

O vídeo postado no YouTube mostra cerca de 10 soldados sendo espancados e alinhados no chão, antes de serem executados a tiros, após ataques dos rebeldes contra postos de controle em Saraqueb, cidade no noroeste da Síria.

O órgão dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas afirmou que esta poderia ser uma evidência de crimes de guerra.

"Neste momento, tudo o que podemos dizer é que é um vídeo muito impressionante", destacou a porta-voz do Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay. "Se isso é realmente o que parece ser neste momento, então seria um crime de guerra".

Os Estados Unidos têm apoiado os rebeldes sírios em sua tentativa para derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad.

Nuland lembrou que "o Exército Sírio Livre propôs em agosto um código de conduta interno que reflete as regras de guerra e os códigos internacionais".

"De maneira regular, eles chamam seus combatentes a aderirem a esse código. E nós fazemos eco a esse sentimento", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)GuerrasPaíses ricosSíria

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil