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EUA negam entrada de avião não-tripulado no Irã

''Em nossa declaração de ontem deixamos bastante claro que o incidente ocorreu em espaço aéreo internacional'', afirmou o tenente-coronel Jack Miller


	Drone em base dos EUA: Pentágono transmitiu sua ''grande preocupação'' ao Irã através do Departamento de Estado
 (Getty Images)

Drone em base dos EUA: Pentágono transmitiu sua ''grande preocupação'' ao Irã através do Departamento de Estado (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 20h47.

Washington - O avião não-tripulado americano atingido por um caça iraniano na semana passada não entrou no espaço aéreo do Irã, segundo garantiu nesta sexta-feira à Agência Efe um porta-voz do Pentágono.

''Em nossa declaração de ontem deixamos bastante claro que o incidente ocorreu em espaço aéreo internacional'', afirmou à Efe o tenente-coronel Jack Miller, porta-voz da divisão do Oriente Médio no Departamento de Defesa americano.

Na quinta-feira, o porta-voz do Pentágono, George Little, informou que um avião não-tripulado americano foi atingido, mas não abatido, por um caça iraniano SEU-25 quando realizava um ''voo rotineiro de vigilância'' no último dia 1º de novembro em espaço aéreo internacional.

O ministro de Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, confirmou hoje o incidente, mas assegurou que o avião ''entrou no espaço aéreo e sobrevoou as águas territoriais do Irã no Golfo Pérsico'', após o que ''foi obrigado a fugir devido à ação rápida, inteligente e decisiva das Forças Armadas'' do Irã.

Miller negou essa versão dos fatos e ressaltou que o avião se encontrava ''a mais de 29 quilômetros de distância do litoral iraniano'', como indicou Little na quinta-feira.

Tanto Little como Miller evitaram falar do incidente como uma ''provocação'' ou inclusive um ''ato de guerra'', como sugeriram alguns meios de comunicação.

No entanto, o Pentágono transmitiu sua ''grande preocupação'' ao Irã através do Departamento de Estado, que enviou uma queixa formal a Teerã mediante a embaixada suíça na capital iraniana, que atua como poder protetor dos americanos.

''Comunicamos isso aos iranianos e seguiremos realizando voos de vigilância sobre águas internacionais e sobre o Golfo Pérsico como fazemos há muito tempo'', acrescentou.

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