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EUA "não reconhece" anexação da Crimeia pela Rússia

Porta-voz da Casa Branca disse que as sanções contra Rússia até que país devolva a região para a Ucrânia

Crimeia: em 2014, tropas de Moscou se apoderaram da região antes ucraniana (bloomberg/Bloomberg)

Crimeia: em 2014, tropas de Moscou se apoderaram da região antes ucraniana (bloomberg/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 2 de julho de 2018 às 19h53.

O governo dos Estados Unidos "não reconhece" a anexação da Crimeia pela Rússia, assegurou nesta segunda-feira a Casa Branca, afastando, assim, rumores de uma suposta mudança de posição do presidente Donald Trump.

Os Estados Unidos "não reconhecem a tentativa russa de anexar a Crimeia. Concordamos estar em desacordo, e as sanções contra a Rússia permanecerão vigentes até que a Rússia devolva a Crimeia à Ucrânia", disse a porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders.

No contexto do encontro de Trump com o presidente russo, Vladimir Putin, na sexta-feira, o líder americano gerou uma tensa expectativa sobre uma eventual mudança de posição sobre a questão da Crimeia.

Ao ser consultado se seu governo estará disposto a reconhecer a anexação, Trump se limitou a responder: "Teremos que ver".

Além disso, o presidente americano deve participar este mês em uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), um âmbito onde a questão da Crimeia continua sendo extraordinariamente sensível.

No começo de 2014, com áreas da Ucrânia mergulhadas no caos resultante dos fortes protestos que contribuíram para a queda do presidente pró-russo, tropas de Moscou se apoderaram da Crimeia. Foi convocado um referendo e no dia 18 de março do mesmo ano a Rússia a anexou formalmente a região a seu território.

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