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Os EUA não querem 'guerra' com a China, mas alertam sobre 'ameaças', diz secretário de Trump

Em discurso no Panamá, Pete Hegseth afirma que os EUA não buscam guerra com a China, mas precisam dissuadi-la de suas ações no continente

Pete Hegseth: secretário de Defesa dos EUA alerta sobre ameaças da China e reforça compromissos no Panamá (Chip Somodevilla/AFP)

Pete Hegseth: secretário de Defesa dos EUA alerta sobre ameaças da China e reforça compromissos no Panamá (Chip Somodevilla/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 9 de abril de 2025 às 13h04.

Última atualização em 9 de abril de 2025 às 13h43.

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou no Panamá, nesta quarta-feira, 9, que seu país não busca uma "guerra" com a China, mas alertou que a China deve ser dissuadida de suas "ameaças" no continente.

Em seu discurso em uma conferência de segurança regional, o chefe do Pentágono alertou que o Exército chinês "tem uma presença excessiva no hemisfério ocidental" e "opera instalações militares" que ampliam seu alcance.

"Não buscamos a guerra com a China. E a guerra com a China certamente não é inevitável. Não a buscamos de forma alguma. Mas, juntos, devemos evitar a guerra, dissuadindo firme e vigorosamente as ameaças da China neste hemisfério", frisou.

Hegseth afirmou que, além disso, as empresas chinesas "estão se apoderando de terras e infraestrutura crítica em setores estratégicos, como energia e telecomunicações".

O secretário de Defesa dos EUA acusou a China de "explorar os recursos" de países da região "para alimentar" suas "ambições militares globais".

"Não se enganem, Pequim está investindo e operando nesta região para obter vantagens militares e benefícios econômicos injustos", alertou ele aos ministros, comandantes militares e autoridades de segurança da região presentes na reunião.

Hegseth reiterou que o governo de Donald Trump não permitirá que a China influencie o Canal do Panamá, um canal construído pelo Estado e que o presidente republicano prometeu "recuperar".

"Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos parceiros no Panamá para proteger o canal e promover nossos interesses mútuos de segurança. Juntos, estamos recuperando-o da influência chinesa", enfatizou.

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