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EUA não exclui possibilidade de ter Kim Jong Un na Casa Branca

Representante da Casa Branca disse que "nada está sendo excluído de antemão" e manteve a posição quando perguntado sobre possível encontro em Pyongyang

Kim Jong-un e Trump: eles devem se encontrar em maio (Lucas Jackson e KCNA/Reuters)

Kim Jong-un e Trump: eles devem se encontrar em maio (Lucas Jackson e KCNA/Reuters)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 11 de março de 2018 às 13h22.

Última atualização em 11 de março de 2018 às 13h41.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter aceitado uma reunião direta proposta pelo líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, para abordar o fim do seu programa nuclear.

O encontro está previsto para maio e já começou a especulação de onde ele poderia ocorrer.

Raj Shah, secretário-adjunto de imprensa da Casa Branca, participou neste domingo do programa "This Week", da ABC, e foi questionado pelo anfitrião Jonathan Carl se a reunião poderia ser na Casa Branca.

Ele respondeu que "nada está sendo excluído de antemão" e manteve a posição quando perguntado sobre a possibilidade de um encontro em Pyongyang, capital da Coreia do Norte.

"Não acho que seja muito provável, mas novamente, não gostaria de eliminar nada previamente", disse Shah.

Negociação

O anúncio de que Trump havia aceitado o convite de Kim foi feito pelo chefe do Escritório de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, em Washington na quinta-feira:

“O presidente Trump agradeceu a reunião informativa e disse que se reunirá com Kim Jong-Un em maio para conseguir uma desnuclearização permanente”.

Antes de ir para os EUA, Chung Eui-yong tinha se reunido na última segunda-feira em Pyongyang com Kim Jong-un.

Sarah Huckabee Sanders, secretária de imprensa da Casa Branca, disse na sexta-feira para repórteres que um encontro dos dois líderes só aconteceria com algumas condições:

"O presidente não terá o encontro sem ver passos concretos e ações concretas sendo tomados pela Coreia do Norte".

Tanto Coreia do Sul quanto os EUA apontaram que pressão diplomática e econômica continuará sendo colocada enquanto a negociação estiver em andamento.

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