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EUA mobilizam radar para monitorar testes da Coreia do Norte

No começo do mês, o líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse que o país asiático estava próximo de testar um míssil balístico intercontinental

Kim Jong-un: Trump prometeu que a Coreia do Norte nunca cumpriria sua ameaça de testar um ICBM (KCNA/Reuters)

Kim Jong-un: Trump prometeu que a Coreia do Norte nunca cumpriria sua ameaça de testar um ICBM (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 10h14.

Washington - Um radar marítimo militar norte-americano de alta tecnologia deixou o Havaí para monitorar possíveis testes de lançamento de mísseis balísticos intercontinentais pela Coreia do Norte, disse na quarta-feira uma fonte da área de defesa dos Estados Unidos.

No começo do mês, o líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse que o isolado país asiático estava próximo de testar um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês).

A fonte dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse que o radar, conhecido como SBX, foi mobilizado na segunda-feira e chegaria a seu destino, cerca de 3.200 quilômetros a noroeste do Havaí, perto do fim de janeiro.

O radar é capaz de rastrear ICBMs e diferenciar entre mísseis hostis e aqueles que não são uma ameaça.

Na terça-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, disse que militares norte-americanos podem monitorar testes de mísseis balísticos da Coreia do Norte e compilar inteligência em vez de destruí-los, contanto que não representem ameaça.

"Se o míssil for ameaçador, será interceptado. Se não, não necessariamente precisa ser", disse Carter. "Pode ser vantagem para nós, primeiramente, economizar nosso estoque de interceptadores e, em segundo lugar, juntar inteligência sobre o voo".

Os comentários de Carter acontecem apenas duas semanas após o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ter prometido que a Coreia do Norte nunca cumpriria sua ameaça de testar um ICBM.

"A atual mobilização do SBX não está baseada em nenhuma ameaça de credibilidade; no entanto, não podemos discutir questões específicas para esta missão em particular enquanto estiver em andamento", disse o comandante Gary Ross, porta-voz do Pentágono.

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