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EUA lembram os 11 anos dos atentados do 11 de setembro

Em anos anteriores, presidentes, governadores e prefeitos de Nova York participaram da leitura dos nomes das vítimas no local onde ficava o World Trade Center


	O World Trade Center após os ataques de 11 de setembro, em 2001
 (Michael Foran / Wikimedia Commons)

O World Trade Center após os ataques de 11 de setembro, em 2001 (Michael Foran / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 09h28.

Pensilvânia - Milhares de pessoas vão se reunir nesta terça-feira em Nova York, e Washington e numa zona rural da Pensilvânia para marcar o 11o aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, mas no principal desses locais, o Marco Zero, no centro de Manhattan, estará ausente um importante elemento das cerimônias de anos anteriores: os discursos dos políticos.

Na manhã de 11 de setembro de 2001, militantes islâmicos da Al Qaeda sequestraram quatro aviões que tinham acabado de decolar e atiraram dois deles contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

Um terceiro avião foi lançado contra o Pentágono, nos arredores de Washington, e o quarto caiu na Pensilvânia após uma luta entre os passageiros e os sequestradores, o que evitou que a aeronave fosse também jogado contra algum alvo -- provavelmente o Congresso.

Em anos anteriores, presidentes, governadores e prefeitos de Nova York, entre outros políticos, participaram da leitura dos nomes das vítimas ou de leituras de passagens bíblicas e literárias no local onde ficava o WTC, e que foi rebatizado de Marco Zero.

Neste ano, apenas as famílias dos mais de 2.750 mortos nos atentados vão subir ao palanque para ler seus nomes. Os políticos poderão estar presente, mas precisarão seguir regras estabelecidas em julho pelo Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, presidido pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Nas cerimônias em outros lugares, no entanto, discursos políticos estarão liberados.

No Pentágono, nos arredores de Washington, onde mais de 180 pessoas foram mortas, o secretário de Defesa, Leon Panetta, irá discursar numa cerimônia aberta apenas a parentes de vítimas.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá falar em Shanksville, onde caiu o voo United 93.

"A forma como lidamos com o legado dessas 40 pessoas e com o que elas fizeram, o que elas evitaram que acontecesse, é realmente mais uma declaração sobre nós mesmos, sobre o que valorizamos como sociedade", disse Patrick White, primo de uma das vítimas e atual presidente da entidade Famílias do Voo 93.


Como em vários anos anteriores --e no próprio 11 de setembro de 2001--, as cerimônias de terça-feira devem ocorrer sob céu claro e com o frio que prenuncia o outono.

Em Nova York, haverá minutos de silêncio nas horas exatas dos impactos dos aviões -- 8h46, 9h03, 9h37 e 10h03 (hora local, uma a menos que Brasília). Momentos de silêncio adicionais serão observados às 9h59 e 10h28, momento em que as torres desmoronaram.

O presidente norte-americano, Barack Obama, e sua mulher, Michelle, vão participar de um minuto de silêncio no gramado da Casa Branca e da cerimônia no Pentágono, segundo sua assessoria.

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