Mundo

EUA irão monitorar todos os viajantes do oeste da África

O período de observação será de 21 dias e representa um nível de vigilância significativamente maior que o adotado anteriormente


	Temperatura de passageira é medida em aeroporto: passageiros deverão informar planos de viagem
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Temperatura de passageira é medida em aeroporto: passageiros deverão informar planos de viagem (Kenzo Tribouillard/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 14h40.

Washington - Agentes de saúde dos Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira que irão começar a monitorar todos os viajantes, ainda que norte-americanos, que chegarem ao país vindo de nações atingidas pela epidemia do ebola na África.

O período de observação será de 21 dias e representa um nível de vigilância significativamente maior que o adotado anteriormente.

O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Tom Frieden, disse que a nova etapa do monitoramento começará na próxima segunda-feira em seis Estados: Nova York, Pennsylvania, Maryland, Virginia, New York e Georgia.

Em sua declaração, Frieden afirmou que a nova medida irá proteger ainda mais os americanos.

Viajantes da Libéria, Guiné e Serra Leoa receberão cartões informativos e um termômetro para que meçam diariamente suas temperaturas e informem a autoridades sanitárias locais.

Os "check-ins" poderão ser feitos pessoalmente, por telefone, Skype ou Facetime com funcionários.

Os passageiros também deverão informar seus planos de viagem após entrarem nos Estados Unidos. Frieden disse que se algum dos viajantes se recusar a cooperar, o CDC será chamado imediatamente.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasSaúde

Mais de Mundo

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute

Presidente da China diz querer trabalhar com Trump para “administrarem diferenças”

Hospedado em Copacabana, príncipe saudita preza por descrição e evita contatos; saiba quem é

Israel prossegue com bombardeios no Líbano e em Gaza