Mundo

EUA investigam ameaça 'real' antes de aniversário do 11/09

Obama foi informado sobre possíveis ataques que podem acontecer na data dos atentados de 2001

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou hoje o reforço do esquema policial contra terrorismo na cidade (Michael Foran / Wikimedia Commons)

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou hoje o reforço do esquema policial contra terrorismo na cidade (Michael Foran / Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 07h32.

Washington - A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira que investiga uma ameaça terrorista contra os Estados Unidos "real e específica, mas não confirmada", conforme se aproxima o 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.

"Demos, e continuaremos dando todos os passos necessários para mitigar qualquer ameaça que se apresente. Continuamos pedindo ao povo americano que permaneça vigilante conforme nos aproximamos do fim de semana", disse o Departamento de Segurança Interna em comunicado.

De acordo com um funcionário da Casa Branca, Obama foi informado sobre esta específica informação de ameaça esta manhã (de quinta-feira).

O presidente "ordenou aos membros dos organismos antiterroristas para que redobrassem os esforços em resposta a esta informação, tida como real, mas não confirmada", disse a fonte.

O Departamento de Segurança Interna, por sua vez, assegurou ter dado "todos os passos necessários para mitigar qualquer ameaça que se apresente".

O Departamento disse que a operação americana que matou o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, em maio, em um complexo no Paquistão, encontrou documentos e arquivos que mostravam que a rede terrorista havia preparado ataques na data e tinha trens como alvos.

"Continuamos pedindo ao povo americano que permaneça vigilante à medida em que se aproxima o fim de semana", disse o comunicado.

O pronunciamento da Casa Branca acontece um dia depois de o Pentágono ter elevado o nível de alerta em suas bases nos Estados Unidos como "uma medida prudente e preventiva", devido o interesse da Al-Qaeda pela data.

Alguns veículos americanos informaram que a ameaça seria possivelmente dirigida contra Washington ou Nova York, mas o Departamento de Segurança Interna não confirmou este dado.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou hoje o reforço do esquema policial contra terrorismo na cidade: o departamento de Polícia de Nova York "está mobilizando mais recursos (...) a ameaça não foi confirmada, mas é real".

O ato principal do domingo será uma leitura dos nomes dos falecidos no Marco Zero, em Nova York, que será assistida por familiares das vítimas, pelo presidente Barack Obama, e pelo ex-presidente George W. Bush, além do prefeito da cidade, Michael Bloomberg.

A segurança é a principal preocupação dos organizadores das cerimônias, já que é esperada a presença de milhares de pessoas.

A NBC assegurou que estava sendo discutida a possibilidade de elevar o nível de alerta antes do 10º aniversário dos ataques da Al-Qaeda, nos quais morreram quase 3.000 pessoas.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Metrópoles globaisNova YorkPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru