Já foram detectados 306 casos nos Estados Unidos, porém, não fatais (Smith Collection/Gado/Getty Images)
AFP
Publicado em 29 de junho de 2022 às 12h14.
Última atualização em 29 de junho de 2022 às 13h32.
Autoridades de saúde dos Estados Unidos informaram que 56 mil doses da vacina contra a varíola dos macacos foram disponibilizadas imediatamente, um lote cinco vezes maior do que o distribuído até o momento, em áreas de alta transmissão, como parte de uma estratégia de imunização em larga escala.
O Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendava vacinas contra a varíola dos macacos apenas para pessoas expostas à doença. "Recomendamos agora que as vacinas sejam oferecidas a pessoas com exposição conhecida à varíola que foram procuradas pela saúde pública, e também àquelas que estiveram expostas recentemente e ainda não foram identificadas por meio de casos ou rastreio de contatos", disse a diretora do CDC, Rochelle Walensky.
Alguns exemplos incluem homens que fizeram sexo com outros homens que tenham tido vários parceiros sexuais em locais onde ocorre a doença ou em áreas por onde a mesma se espalha.
Segundo Rochelle, 4,7 mil casos já foram detectados globalmente durante o surto atual, que começou em maio, incluindo 306 nos Estados Unidos que não foram fatais.
David Boucher, funcionário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, disse que o governo federal já distribuiu 10 mil doses e 300 prescrições, que se somam a 56 mil doses da vacina Jynneos (de duas doses) distribuídas nesta terça-feira.
O governo providencia um lote adicional de 240 mil doses para as próximas semanas, e espera-se que esteja disponível neste ano 1,6 milhão.
Segundo analistas, o verdadeiro número de casos da varíola dos macacos nos Estados Unidos pode ser maior do que o registro oficial, e parte da estratégia será o acesso aos testes. O CDC aumentou a testagem para 78 postos em 48 estados, “com capacidade para realizar 10 mil testes por semana em nível nacional”, informou em nota.
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