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EUA incluem Arábia Saudita e Cuba em lista negra do tráfico de pessoas

Mike Pompeo apresentou o relatório ao lado de Ivanka Trump, filha e assessora do presidente americano

EUA: governo atribuiu à Arábia Saudita violações dos direitos trabalhistas de estrangeiros e acusou sua inimiga, Cuba, de tráfico de pessoas (Leah Millis/Reuters)

EUA: governo atribuiu à Arábia Saudita violações dos direitos trabalhistas de estrangeiros e acusou sua inimiga, Cuba, de tráfico de pessoas (Leah Millis/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de junho de 2019 às 11h29.

Os Estados Unidos incluíram nesta quinta-feira (20), Arábia Saudita e Cuba em sua lista negra de países que não fazem o suficiente para lutar contra o tráfico de pessoas, uma designação que poderia levar a sanções.

Em um relatório anual do Departamento de Estado, o governo dos Estados Unidos atribuiu à Arábia Saudita violações dos direitos trabalhistas de estrangeiros e acusou sua inimiga, Cuba, de tráfico de pessoas através do seu programa de envio de médicos para outros países.

China, Coreia do Norte, Rússia e Venezuela seguiram no Nível 3 do relatório, no qual se incluem os países que não cumprem os padrões mínimos de proteção.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, apresentou o relatório ao lado de Ivanka Trump, filha e assessora do presidente americano.

O relatório sobre o tráfico de pessoas (TIP, sigla em inglês) é um documento anual divulgado pelo Departamento de Estado que classifica os governos segundo seus esforços para reconhecer e combater o tráfico humano.

Uma designação de Nível 3 significa que os Estados Unidos podem restringir a ajuda econômica ao referido país no Fundo Monetário Internacional e em outros órgãos de desenvolvimento global.

Pompeo informou que os Estados Unidos tomaram medidas, no ano passado, contra 22 países devido à sua designação no relatório.

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