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EUA enviarão 4 caças F-22 à Coreia do Sul, segundo Seul

Estes caças de quinta geração com última tecnologia chegarão amanhã de manhã à Coreia do Sul, segundo indicou a fonte


	F-22 Raptor: o envio dos aviões de combate é interpretado como uma nova demonstração de força dos Estados Unidos à Coreia do Norte
 (Jung Yeon-je / AFP)

F-22 Raptor: o envio dos aviões de combate é interpretado como uma nova demonstração de força dos Estados Unidos à Coreia do Norte (Jung Yeon-je / AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 11h30.

Seul - Os Estados Unidos enviarão quatro aviões de combate F-22 Raptor à Coreia do Sul que chegarão na quarta-feira, assegurou nesta terça-feira uma fonte de Defesa de Seul, em um ambiente marcado pela tensão após os recentes testes nuclear e de mísseis da Coreia do Norte.

Estes caças de quinta geração com última tecnologia chegarão amanhã de manhã à Coreia do Sul, segundo indicou a fonte à agência local "Yonhap", que não revelou o local exato no qual estacionarão nem o tempo que permanecerão no país.

O envio dos aviões de combate é interpretado como uma nova demonstração de força dos Estados Unidos à Coreia do Norte, depois que o regime de Kim Jong-un realizou um teste nuclear no último dia 6 de janeiro e, em 7 de fevereiro, lançou um foguete espacial no que foi considerado um teste de mísseis.

O F-22 Raptor, um caça de alta importância estratégica para o exército dos EUA, possui as tecnologias mais avançadas e altas capacidades de ataques a terra e guerra eletrônica, além de ser dificilmente detectável nos radares.

Washington já enviou um bombardeiro B-25 à Coreia do Sul em janeiro como resposta ao teste nuclear norte-coreano.

Após o mais recente lançamento espacial Estados Unidos e Coreia do Sul realizaram várias manobras militares, entre elas uma de infiltração aérea, para coordenar sua defesa perante o que consideram uma ameaça da Coreia do Norte.

Os aliados também realizaram até segunda-feira um exercício naval de três dias no qual participou um submarino de propulsão nuclear americano, enquanto o exército do país aliado instalou sistemas adicionais de mísseis Patriot na Coreia do Sul.

Os EUA mantêm 28.500 soldados na Coreia do Sul e se comprometem a defender a seu aliado perante um eventual conflito com o regime dos Kim como herança da Guerra da Coreia (1950-53).

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