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EUA envia 100 soldados para conter ebola na Libéria

Com a chega de seis aviões, Estados Unidos eleva para 300 o número de soldados no país


	Funcionários do hospital ELWA na capital da Libéria, Monróvia
 (Zoom Dosso/AFP)

Funcionários do hospital ELWA na capital da Libéria, Monróvia (Zoom Dosso/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 18h03.

Monróvia - Seis aviões americanos chegaram em Monróvia, capital da Libéria nesta quinta-feira para contribuir com o combate ao ebola.

Eles trouxeram mais 100 soldados da Marinha, levando para 300 o número de soldados americanos no país, informou Darryl A. Williams, comandante da resposta americana à crise de ebola na África Ocidental.

Enquanto caixas com equipamentos foram descarregadas, os soldados tiveram a temperatura medida por profissionais de saúde liberianos.

Também nesta quinta-feira, em reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial para discutir o surto da doença, os presidentes de Serra Leoa, Libéria e Guiné pediram que o mundo envie mais recursos par conter o surto.

O presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, classificou a situação como "uma tragédia nunca vista nos últimos tempos" e uma ameaça a todos.

O exército americano está trabalhando na construção de centros médicos na Libéria e pode enviar mais 4.000 soldados para ajudar na crise do ebola. Trabalhadores de saúde e leitos para pacientes da doença estão em falta no país.

Na Libéria, a polícia local usou cassetetes e chicotes para dispersas 100 manifestantes na Assembleia Nacional, nesta quinta-feira. No momento, parlamentares estavam debatendo ampliar os poderes da presidente Ellen Johnson Sirleaf, além dos estabelecidos pela situação de estado de emergência declarada em agosto. A forma como ela está lidando com a crise está sendo criticada como bruta e ineficaz.

A rádio estatal liberiana anunciou que as eleições do Senado nacional, marcadas para a próxima semana, foram adiadas. Não foi determinada uma nova data para o pleito.

O surto de ebola na África Ocidental matou mais de 3.800 pessoas, de acordo com os últimos números da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vasta maioria das mortes foi em Serra Leoa, Libéria e Guiné.

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