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EUA emitem alerta para ataque da Al-Qaeda em agosto

Segundo o Departamento de Estado, os ataques poderão acontecer "particularmente no Oriente Médio e no norte da África"

Departamento de Estado americano: o alerta indica "a possibilidade de que os terroristas ataquem os sistemas de transporte público e outras infra-estruturas utilizadas pelos turistas" (Nicholas Kamm/AFP)

Departamento de Estado americano: o alerta indica "a possibilidade de que os terroristas ataquem os sistemas de transporte público e outras infra-estruturas utilizadas pelos turistas" (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 14h37.

Washington - Os Estados Unidos lançaram nesta sexta-feira um alerta de que a rede Al-Qaeda poderá lançar um ataque no Oriente Médio ou norte da África em agosto.

O departamento de Estado divulgou sua advertência para os cidadãos americanos um dia depois de anunciar que algumas embaixadas não abrirão suas portas no domingo por razões de segurança.

Segundo o Departamento de Estado, os ataques poderão acontecer "particularmente no Oriente Médio e no norte da África", ou ainda na Península Arábica.

"As informações sugerem que a Al-Qaeda e suas organizações afiliadas continuam planejando ataques terroristas conjuntos na região e para além dela. Poderiam concentrar suas forças em ataques no período que vai de hoje ao final de agosto", ressalta um alerta de viagem emitido pelo Departamento de Estado aos cidadãos americanos.

O alerta indica "a possibilidade de que os terroristas ataquem os sistemas de transporte público e outras infra-estruturas utilizadas pelos turistas".

A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, anunciou na quinta-feira que várias embaixadas e consulados permaneceriam fechados no domingo, um dia de trabalho em boa parte do mundo islâmico.

Harf ressaltou que algumas embaixadas ou consulados poderiam decidir permanecer fechados por tempo indeterminado.

A Península Arábica é o reduto histórico da Al-Qaeda, fundada por Osama bin Laden, assassinado em um ataque americano no Paquistão em 2011.

Os Estados Unidos aumentaram suas medidas de segurança após o ataque a seu consulado em Benghasi (leste da Líbia) em 11 de setembro do ano passado, no qual morreram quatro americanos, incluindo o embaixador Chris Stevens.

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