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EUA e Taiwan iniciarão diálogo formal para um acordo comercial

Taipé e Washington já têm relação de comércio e investimento desde 1994, mas acordo fortalecerá laços

Presidente da Câmara dos EUA Nancy Pelosi e a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen (Chien Chih-Hung/Office of The President/Getty Images)

Presidente da Câmara dos EUA Nancy Pelosi e a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen (Chien Chih-Hung/Office of The President/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 18 de agosto de 2022 às 07h06.

Última atualização em 18 de agosto de 2022 às 07h07.

Os Estados Unidos e Taiwan iniciarão negociações formais para um acordo de comércio e investimento, segundo o escritório do Representante de Comércio dos EUA, nessa quarta-feira. As tratativas deverão acontecer já a partir de setembro (outono nos EUA).

O anúncio representa um novo passo no fortalecimento de suas relações, tendo como pano de fundo as tensões com a China.

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Essas discussões fazem parte de uma iniciativa anunciada em junho, após uma primeira reunião realizada no mesmo mês.

Além do desenvolvimento de trocas e investimentos, as negociações abordarão a questão das respostas às "políticas e métodos antimercado", anunciou o escritório da representante comercial dos EUA, Katherine Tai, o que pode ser interpretado como uma referência à China.

O início formal dessas novas discussões é um sinal da disposição dos Estados Unidos em se aproximar de Taiwan, já um importante parceiro comercial.

No início de agosto, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, viajou para a ilha, seguida por um grupo de congressistas na segunda-feira.

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As autoridades chinesas consideraram a visita da democrata uma provocação e responderam com sanções comerciais a Taiwan, além de manobras militares perto da ilha.

Embora tenham sido governados separadamente desde 1949, a China reivindica Taiwan como parte de seu território e se opõe ao seu reconhecimento como nação independente.

Taipé e Washington já têm uma "estrutura" de comércio e investimento desde 1994, mas não em um acordo formal.

O acordo "fortalecerá o comércio e o investimento" e "promoverá a inovação e o crescimento econômico inclusivo para nossos trabalhadores e nossas empresas", disse Sarah Bianchi, vice-representante comercial dos EUA.

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