Mundo

EUA é processado por uso 'terrorista' de fundos à Palestina

Argumento é que o Governo de Obama ''permitiu à Autoridade Palestina evadir os requisitos de transparência exigidos pela lei americana'' ao conceder fundos à região


	Os litigantes asseguram que vivem ''temerosos de ataques palestinos'' 
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Os litigantes asseguram que vivem ''temerosos de ataques palestinos''  (Kevin Lamarque/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 19h41.

Washington - Um grupo de 24 americanos que vivem em Israel apresentou um processo contra o Governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no qual alegam que os fundos que concede à Autoridade Nacional Palestina (ANP) financiam atividades terroristas.

O processo, apresentado perante o Tribunal Federal do Distrito de Columbia, nomeia como acusados a secretária de Estado, Hillary Clinton, seu encarregado de Gestão e Recursos, Thomas Nides, e o diretor da Agência Americana para o Desenvolvimento (Usaid), Rajiv Shah.

Os litigantes, representados pela organização Israel Law Center, argumentaram que o Governo de Obama ''permitiu à Autoridade Palestina evadir os requisitos de transparência exigidos pela lei americana'' ao conceder fundos à região.

''Ao fazê-lo, permitiram que os dólares caiam nas mãos do Hamas e da Frente Popular para a Libertação da Palestina (ambas consideradas organizações terroristas), da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), de empregados da ANP que são vetados por lei a acessar fundos e de outros apoios do terrorismo que perseguem os civis em Israel'', indicaram.

Os litigantes asseguram que vivem ''temerosos de ataques palestinos'' e que vários deles os sofreram no passado, por isso pedem que sejam cortados os fundos à ANP e à Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA).

Segundo a lei federal americana, as doações só podem ser feitas para organizações que busquem o estabelecimento do Estado palestino se estas ''demonstrarem um compromisso firme com a coexistência pacífica com o Estado de Israel''.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosPalestinaTerrorismo

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA