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EUA e Europa apoiam acordo com Irã para país "nunca ter arma nuclear"

Países ocidentais pedem que o Irã permita visitas a instalações onde podem estar sendo desenvolvidos armamentos nucleares; EUA apoiam acordo

Aiatolá Ali Khamanei, líder supremo do Irã (Iranian Leader Press Office/Getty Images)

Aiatolá Ali Khamanei, líder supremo do Irã (Iranian Leader Press Office/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de fevereiro de 2021 às 17h48.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2021 às 21h43.

Após reunião ministerial, os representantes dos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França (grupo europeu conhecido por E3) concordaram que o Irã não pode "nunca desenvolver uma arma nuclear". Em comunicado conjunto, o E3 viu como positivas as perspectivas de que os EUA se reengajem no Plano de Ação Abrangente Conjunta (JCPOA, na sigla em inglês), acertado em 2015 sobre a questão nuclear iraniana. Além dos cinco países, o acordo nuclear também teve Rússia e China como parte.

Segundo o comunicado, as potências ocidentais pedem que o Irã não tome "novos passos ao não cumprimento" do acordo, tendo em vista o anúncio de Teerã de que não irá mais permitir visitas não autorizadas em instalações potencialmente nucleares por parte Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

O documento destaca que, segundo o presidente dos EUA, Joe Biden, "se o Irã voltar a cumprir estritamente seus compromissos sob o JCPOA, os EUA farão o mesmo, e estão preparados para se envolver em discussões nesse sentido".

O documento também afirma que os ministros concordaram em cooperar por conta dos "desafios colocados globalmente pela China".

Outro ponto comum é a parceria na vacinação contra a covid-19, com foco na iniciativa Covax. "E3 e EUA concordam em ação coletiva para implementar o Acordo de Paris" em referência às mudanças climáticas, afirma o comunicado.

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