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EUA e Coreia do Sul adiam exercícios militares

A decisão pode ser tentativa de aumentar as chances de um acordo de paz com a Coreia do Norte

Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un: encontro na Zona Desmilitarizada, na Coreia do Sul, em junho (KCNA/Reuters)

Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un: encontro na Zona Desmilitarizada, na Coreia do Sul, em junho (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de novembro de 2019 às 15h59.

BANGCOC - Os Estados Unidos e a Coreia do Sul afirmaram neste domingo que adiarão exercícios militares, em uma tentativa de aumentar as chances de um acordo de paz com a Coreia do Norte, embora Washington tenha negado que a medida seja mais uma concessão a Pyongyang.

Os exercícios, conhecidos como Evento Combinado de Treinamento de Voo, simulariam cenários de combate aéreo e envolveriam um número não divulgado de aviões de guerra dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

Em deferência a Pyongyang, os exercícios haviam sido reduzidos em escala e extensão em relação ao ano anterior, o que não serviu para eliminar as objeções da Coreia do Norte.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, afirmou que os Exércitos norte-americano e sul-coreano seriam mantidos em alto nível de alerta apesar da decisão e negou que o adiamento dos exercícios seja uma concessão à Coreia do Norte.

"Eu não vejo como uma concessão. Vejo como uma tentativa de boa fé... para permitir a paz", disse Esper, a repórteres, enquanto anunciava a decisão ao lado do seu correspondente sul-coreano, Jeong Kyeong-doo, em Bangcoc, onde chefes de defesa asiáticos se reuniram para conversas.

"Acho que criar mais espaço para nossos diplomatas chegarem a um acordo de desnuclearização da península é muito importante."

Os exercícios estavam previstos para começar nos próximos dias.

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