Reprodução de reportagem do site Tolonews sobre a morte do líder do Taliban, mulá Omar (REUTERS/Ahmad Masood/Files)
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2015 às 16h12.
Washington - Os Estados Unidos qualificaram como "críveis" as informações sobre a morte do líder supremo dos talibãs, o mulá Mohammed Omar, confirmada nesta quarta-feira pelo presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, e que aconteceu em abril de 2013.
"Acreditamos que as informações sobre sua morte são críveis", disse o porta-voz adjunta da Casa Branca, Eric Schultz, em entrevista coletiva.
Conforme explicou, os serviços de inteligência dos Estados Unidos estão analisando as informações e as circunstâncias em que o líder talibã morreu e ainda não conseguem confirmar quando aconteceu.
Mais cedo, o porta-voz do Diretório Nacional de Segurança do Afeganistão (NDS), Abdul Hassib Sediqi, disse à Agência Efe que o líder insurgente morreu em um hospital da cidade de Karachi, no Paquistão.
"O mulá Omar estava doente e foi hospitalizado há dois anos e quatro meses na cidade de Karachi. Morreu no hospital, mas não sabemos se foi por conta da doença ou por outro motivo. Tínhamos esta informação há dois anos, mas agora é mais confiável", afirmou Sediqi, que adiantou que mais detalhes serão revelados nos próximos dias.
Em abril deste ano, os talibãs divulgaram através de internet a primeira biografia oficial do mulá Omar, desmentindo sua morte. Agora, o grupo se mantém em silêncio sobre o assunto.
A confirmação da morte acontece em plena aproximação entre o governo afegão e o grupo insurgente, após 13 anos de guerra.