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EUA dizem que não pedirão desculpas por separação de crianças na fronteira

A secretária de Segurança Nacional se pronunciou depois da polêmica sobre a separação de famílias detidas ao entrarem ilegalmente nos EUA

Em um período de seis semanas, cerca de 2 mil crianças foram separadas de suas famílias (Courtesy CBP/Reuters)

Em um período de seis semanas, cerca de 2 mil crianças foram separadas de suas famílias (Courtesy CBP/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de junho de 2018 às 13h43.

Washington - A secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Kirstjen Nielsen, disse nesta segunda-feira que o governo não pedirá "desculpas" ao afirmar que "as ações ilegais têm consequências", diante da polêmica suscitada pela separação de crianças de suas famílias quando estas são detidas entrando ilegalmente no país.

"Não pediremos desculpas" pela separação de crianças na fronteira, afirmou Nielsen em discurso na Associação Nacional de Xerifes em Nova Orleans (Louisiana).

As autoridades confirmaram na semana passada que separaram de suas famílias cerca de 2 mil crianças imigrantes na fronteira com o México em um período de seis semanas dentro da política de "tolerância zero" e de combate à imigração ilegal promovida pelo presidente americano Donald Trump.

Nielsen ressaltou que os que "cometem ações ilegais sofrem consequências", independentemente de estarem acompanhados por menores de idade ou não.

"Este governo tem uma mensagem simples: se alguém cruzar a fronteira de maneira ilegal, será processado", acrescentou a funcionária.

Nos últimos dias, circularam informações sobre a situação dramática desses menores, que estão sendo mantidos em armazéns que foram transformados em centros de detenção temporários e, em alguns casos, situados dentro de recintos divididos em celas.

Como consequência dessas ações, cresceram as críticas da oposição democrata, mas também dentro do próprio Partido Republicano, ao qual pertence o presidente Trump.

Nielsen, no entanto, pediu que as pessoas "não acreditem nas informações da imprensa" e afirmou que as crianças separadas de seus familiares "estão sendo muito bem cuidadas".

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