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EUA dizem que "fraudulentas eleições" na Venezuela "não mudam nada"

A Venezuela vai às urnas neste domingo (20) em profunda crise, com o presidente Nicolás Maduro em busca de reeleição

Eleição na Venezuela: Os EUA anteciparam há um mês que não reconheceriam o resultado do pleito (Adriana Loureiro/Reuters)

Eleição na Venezuela: Os EUA anteciparam há um mês que não reconheceriam o resultado do pleito (Adriana Loureiro/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de maio de 2018 às 16h20.

Washington - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, classificou neste domingo (20) as eleições presidenciais na Venezuela como "fraudulentas" e disse que elas "não mudam nada" no cenário do país.

"Observando hoje (o que acontece na) #Venezuela. As fraudulentas eleições não mudam nada. É preciso que o povo venezuelano dirija este país... Uma nação com tanto o que oferecer ao mundo", escreveu Pompeo no Twitter.

O chefe da diplomacia americana também voltou a pedir ao governo venezuelano para que liberte Josh Holt, um missionário americano detido desde de 2016 no país caribenho por supostamente ter trabalhado com grupos criminosos para desestabilizar o governo venezuelano. Por sua vez, Washington alega que ele foi falsamente acusado.

Maduro tenta a reeleição no pleito de hoje, que a maior coligação opositora venezuelana, Mesa da Unidade Democrática (MUD), também considera fraudulenta e é criticada por diversos países.

Disputam com Maduro o cargo de presidente o ex-governador Henri Falcón - um chavista dissidente que não apoiou a decisão da MUD de não participar e inscreveu candidatura -, o ex-pastor evangélico Javier Bertucci e o engenheiro Reinaldo Quijada.

Os EUA anteciparam há um mês que não reconheceriam o resultado do pleito de hoje como estava sendo preparado, e o vice-presidente do país, Mike Pence, pediu recentemente que Maduro suspendesse as eleições, consideradas por ele como "falsas".

Como medida de pressão, o governo de Donald Trump também impôs nos últimos meses várias rodadas de sanções econômicas a funcionários do governo venezuelano, incluindo o próprio presidente Maduro, por abusos aos direitos humanos, corrupção e ações para minar a democracia.

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