Soldados americanos na fronteira dos Estados Unidos com o México (Tamir Kalifa/Getty Images)
Reuters
Publicado em 24 de janeiro de 2020 às 16h37.
Última atualização em 24 de janeiro de 2020 às 16h41.
Washington — O Pentágono informou nesta sexta-feira que 34 militares foram diagnosticados com lesão cerebral traumática após ataques com mísseis do Irã a uma base no Iraque no início deste mês.
Trump e outras autoridades afirmaram inicialmente que o ataque do Irã não havia matado ou ferido nenhum militar dos EUA.
Na semana passada, os militares dos EUA anunciaram que 11 soldados norte-americanos foram tratados para sintomas de concussão depois do ataque à base aérea de Ain al-Asad, no oeste do Iraque, e nesta semana eles disseram que outros soldados tinham sido removidos do Iraque por possíveis lesões.
O porta-voz do Pentágono Jonathan Hoffman disse a repórteres que oito membros do serviço anteriormente transportados para a Alemanha foram transferidos para os Estados Unidos. De acordo com Hoffman, a transferência ocorreu nesta sexta-feira e eles receberiam tratamento no hospital militar Walter Reed ou em suas bases.
Nove militares permaneciam na Alemanha e passavam por avaliações e tratamento.
Na quarta-feira, Trump pareceu minimizar as lesões, afirmando que "ouviu dizer que eles tinham dores de cabeça e algumas outras coisas".
Autoridades do Pentágono disseram que não houve esforço para minimizar ou postergar as informações sobre concussão, mas que a forma como lidaram com os ferimentos após o ataque de Teerã renovou as perguntas sobre a política das Forças Armadas dos EUA sobre como lidar com suspeitas de lesões cerebrais.