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EUA diz estar pronto para discutir paz no Oriente Médio

Presidente palestino Abbas pede conferência internacional sobre a paz no Oriente Médio ainda neste ano

Donald Trump: os palestinos estão insatisfeitos com a decisão do governo do presidente de reconhecer Jerusalém como capital de Israel em dezembro e de cortar o financiamento norte-americano à agência da ONU que ajuda refugiados palestinos (Denis Balibouse/Reuters)

Donald Trump: os palestinos estão insatisfeitos com a decisão do governo do presidente de reconhecer Jerusalém como capital de Israel em dezembro e de cortar o financiamento norte-americano à agência da ONU que ajuda refugiados palestinos (Denis Balibouse/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 15h38.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2018 às 15h38.

Nações Unidas - Os Estados Unidos estão "prontos para conversar" sobre a paz no Oriente Médio com os palestinos, disse a embaixadora norte-americana para a Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, nesta terça-feira, em comentários dirigidos ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, durante reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Jared Kushner, genro e assessor sênior do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o enviado dos EUA para o Oriente Médio, Jason Greenblatt, que estão trabalhando em um novo plano de paz, estavam sentados atrás de Nikki Haley.

Falando depois que Abbas fez um raro pronunciamento ao conselho de 15 membros, a embaixadora não forneceu detalhes sobre o plano dos Estados Unidos.

"Nossos negociadores estão sentados atrás de mim, prontos para conversar. Mas nós não iremos correr atrás de vocês. A escolha, senhor presidente, é sua", disse Nikki Haley. Abbas não permaneceu na câmara do conselho para escutá-la.

Os palestinos não veem mais Washington como um negociador neutro e, nesta terça-feira, Abbas pediu que seja realizada uma conferência internacional sobre a paz no Oriente Médio ainda neste ano.

Os palestinos estão insatisfeitos com a decisão do governo de Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel em dezembro e de cortar o financiamento norte-americano à agência da ONU que ajuda refugiados palestinos.

"Se tornou impossível, hoje, para um país ou Estado solucionar sozinho um conflito regional ou internacional", disse Abbas. "É essencial estabelecer um mecanismo internacional multilateral proveniente de uma conferência internacional".

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