Mundo

EUA dizem apoiar aspirações do povo de Hong Kong

Segundo porta-voz da Casa Branca, país está acompanhando de perto os protestos por democracia em Hong Kong


	Policial em manifestação pró-democracia em Hong Kong
 (Getty Images)

Policial em manifestação pró-democracia em Hong Kong (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 21h29.

Washington - Os Estados Unidos estão acompanhando de perto os protestos por democracia em Hong Kong e apoiam as "aspirações do povo de Hong Kong", disse o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest nesta segunda-feira.

"Os EUA apoiam o sufrágio universal em Hong Kong, de acordo com a Lei Básica, e apoiamos as aspirações do povo de Hong Kong", disse Earnest, que pediu moderação em ambos os lados.

Milhares de manifestantes se reuniram pela quarta noite no centro financeiro asiático nesta segunda-feira e enfrentaram policiais e gás lacrimogêneo, em um grande desafio político para Pequim, que deixou claro que não vai tolerar a dissidência.

Os manifestantes querem candidaturas abertas à eleição de 2017 para a liderança de Hong Kong. O parlamento chinês aprovou uma medida que garante apenas os candidatos pró-Pequim.

"Acreditamos que a legitimidade básica do chefe do executivo em Hong Kong será muito maior se o objetivo final da Lei Básica da escolha do chefe do executivo por sufrágio universal for cumprido", disse Earnest em um briefing diário.

"Divulgamos consistentemente a nossa posição a Pequim, e continuaremos a fazê-lo", disse Earnest. Pequim alertou contra a interferência estrangeira nos protestos.

Earnest também criticou os esforços do governo chinês de tentar impedir os manifestantes e outros de publicarem notícias sobre os protestos.

"Li reportagens de hoje que o Instagram estava sendo bloqueado e que há esforços para tentar censurar alguns sites que estão tentando relatar a situação", disse Earnest.

Acompanhe tudo sobre:DemocraciaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Hong KongMetrópoles globaisPaíses ricos

Mais de Mundo

Sánchez apoiará Lula no G20 por um imposto global sobre grandes fortunas

Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute

Presidente da China diz querer trabalhar com Trump para “administrarem diferenças”