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EUA devem responder por prejudicar economia da Síria, diz Rússia

O general russo lembrou os Estados Unidos não participaram das negociações para o cessar-fogo vigente na Síria desde 30 de dezembro

Crise: "o resultado foi conseguido sem a administração atual dos Estados Unidos, sem a CIA", concluiu o país liderado por Putin (Reuters/Reuters)

Crise: "o resultado foi conseguido sem a administração atual dos Estados Unidos, sem a CIA", concluiu o país liderado por Putin (Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 13h56.

Moscou - O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, general Igor Konashenkov, advertiu nesta quarta-feira que os Estados Unidos "deverão responder cedo ou tarde" pelo prejuízo causado por seus bombardeios à econômica da Síria para enfraquecer o governo legítimo de Bashar al Assad.

Ele respondeu assim às acusações feitas pelo diretor da CIA, John Brennan, que, em entrevista a um canal americano, acusou à Rússia de usar a "tática de terra queimada" na Síria e de "promover seus interesses onde há vazio político ou conflitos".

"As tentativas de Brennan de se prevenir com suas declarações não lhe salvarão. Sabe bem que muito antes da operação russa, a coalizão internacional destruía metodicamente toda à infraestrutura econômica da Síria, apesar de todos os danos à população civil que originaram a fuga de milhões de pessoas", denunciou Konashenkov.

Segundo ele, "somente as jazidas de petróleo conquistadas pelo Estado Islâmico se salvaram de forma inexplicável dos bombardeios" americanos, o que permitiu que guerrilheiros ganhassem milhões de dólares mensalmente com a venda ilegal do petróleo e recrutassem mercenários pelo mundo.

O general russo lembrou os Estados Unidos não participaram das negociações para o cessar-fogo vigente na Síria desde 30 de dezembro, e que foi alcançado com a mediação da Rússia, da Turquia e do Irã.

"O resultado foi conseguido sem a administração atual dos Estados Unidos, sem a CIA", concluiu Konashenkov.

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