Mundo

EUA determina que pessoal diplomático "não essencial" deixe Venezuela

Os departamento americano de Estado ainda emitiu um "alerta de segurança" pedindo aos cidadãos americanos na Venezuela que abandonem o país

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o presidente americano, Donald Trump (Jonathan Ernst/Reuters)

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o presidente americano, Donald Trump (Jonathan Ernst/Reuters)

A

AFP

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 07h38.

Os Estados Unidos determinaram, nesta quinta-feira (24), que sua equipe diplomática não essencial deixe a Venezuela, mas não cumpriu a retirada completa ordenada por Nicolás Maduro, que Washington não reconhece mais como presidente.

O departamento americano de Estado emitiu um "alerta de segurança" no qual determina a saída do pessoal diplomático não essencial e pede aos cidadãos americanos na Venezuela que "considerem seriamente" abandonar o país.

"Tomamos esta decisão com base em nossa avaliação atual da situação de segurança na Venezuela", disse um porta-voz do departamento de Estado, reafirmando que Washington não tem a intenção de "fechar" sua embaixada em Caracas.

Na quarta-feira, Maduro rompeu relações com Washington e deu 72 horas de prazo para a saída dos diplomatas americanos do país, após o presidente americano, Donald Trump, apoiar a proclamação do líder opositor Juan Guaidó como chefe interino do Executivo, e qualificar de "ilegítimo" o líder chavista.

No mesmo dia, Guaidó declarou "a todos os chefes de missão diplomática e suas equipes creditadas na Venezuela que o Estado da Venezuela' desejava "firmemente sua presença diplomática" no país.

Também na quarta-feira, o secretário americano de Estado, Mike Pompeo, declarou que Maduro não tinha mais a "autoridade legal" para expulsar diplomatas.

Nesta quinta, Pompeo advertiu que Maduro é responsável pela segurança dos diplomatas na Venezuela, destacando que "não há prioridade maior para o departamento de Estado que manter todas as pessoas" das missões diplomáticas "seguras".

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Venezuela

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA