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EUA: desempregados que recusarem oferta de trabalho perderão benefícios

Declaração foi feita nesta segunda, dia 10, pelo presidente Joe Biden; ele defendia-se de acusações de que o desemprego continua alto por conta da ampliação do auxílio

Joe Biden: quem não aceitar oferta de trabalho perderá o direito ao auxílio-desemprego (Al Drago-Pool/Getty Images)

Joe Biden: quem não aceitar oferta de trabalho perderá o direito ao auxílio-desemprego (Al Drago-Pool/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 10 de maio de 2021 às 17h20.

Última atualização em 12 de maio de 2021 às 09h47.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu-se nesta segunda-feira contra críticas de que a expansão dos benefícios a desempregados prevista no projeto de lei de alívio à Covid aprovado em março está desestimulando norte-americanos a aceitar novas ofertas de trabalho.

Biden disse que o governo vai lembrar aos Estados norte-americanos esta semana que qualquer cidadão desempregado que receba uma oferta de posto de trabalho comparável deve aceitá-la ou correr o risco de perder o auxílio-desemprego.

Ele também está instruindo o Departamento do Trabalho dos EUA a trabalhar com os Estados para restabelecer os requisitos de que aqueles que recebem auxílio-desemprego devem demonstrar que estão procurando trabalho ativamente.

"Se você está recebendo auxílio-desemprego e lhe é oferecido emprego adequado, não pode recusar esse trabalho e continuar apenas recebendo o auxílio-desemprego", disse Biden.

Parlamentares republicanos atribuíram o fraco relatório de empregos da semana passada à decisão do presidente democrata de oferecer benefícios a desempregados ampliados até agosto. Alguns governadores republicanos descartaram os benefícios adicionais, direcionando recursos extras a outras iniciativas.

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