Refugiados da minoria Yazidi: aviões dos EUA fazem entre 50 e 60 saídas por dia, diz porta-voz (Reuters/Rodi Said)
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2014 às 19h17.
Os Estados Unidos não têm planos de expandir sua campanha de ataques aéreos no Iraque além do necessário à proteção dos funcionários americanos na cidade de Erbil e dos refugiados yazidis, anunciou o Pentágono nesta segunda-feira.
"Não há planos para expandir a atual campanha aérea além das atividades de autodefesa", disse o tenente-general William Mayville aos jornalistas no Departamento americano da Defesa.
O envio de aviões e de drones americanos após a retirada das tropas do país despertou o temor de que Washington seja arrastado de novo para uma guerra.
Mayville insistiu, porém, em que não ampliará a missão. "Atualmente, nossa principal tarefa - e é o que estamos fazendo nesse exato momento - é proteger as instalações e os cidadãos americanos nessas instalações", comentou.
O tenente-geral disse ainda que a missão tem como objetivo "proteger os aviões que estão fornecendo ajuda humanitária ao redor do Monte Sinjar e atacar as posições do Estado Islâmico que estão cercando o Monte Sinjar".
O porta-voz acrescentou que os aviões americanos fazem "entre 50 e 60 saídas por dia" desde o início da operação na semana passada.
Matérias da imprensa apontam que os Estados Unidos ou as forças aliadas poderão tentar abrir um corredor humanitário para Sinjar, com o objetivo de resgatar refugiados, mas Mayville afirmou que essa opção é "complicada".
"Nesse exato momento, estamos pressionados pela imediação da crise, e estamos concentrados em dar um alívio imediato aos que estão sofrendo", disse.
"Estamos considerando os resultados que obtemos nesses lugares sitiados pelo EI e tentamos reduzir essa ameaça. E em curto prazo nós nos focaremos nisso", acrescentou.