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Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2014 às 22h25.
Washington - Os Estados Unidos denunciaram nesta quinta-feira que nas últimas semanas ocorreram em Cuba "dúzias de detenções arbitrárias" de dissidentes, motivo pelo qual pediu ao governo da ilha caribenha que ponha fim a essas práticas e respeite os direitos humanos.
"Vimos relatórios das últimas detenções arbitrárias de dúzias de membros da sociedade civil e ativistas por autoridades cubanas. Entre eles o ativista Jorge Luis García Pérez, também conhecido como "Antúnez" e sua mulher, Yris Pérez Aguilera", declarou a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf.
"Entre os detidos também estavam a líder das Damas de Branco, Berta Soler, e seu marido, Ángel Moya", acrescentou.
Além disso, os EUA denunciaram que o jornalista Roberto Jesús Guerra foi "atacado com violência", em ações que lhe provocaram "fratura do nariz e ruptura de ligamentos".
"Condenamos categoricamente o uso sistemático da violência física por parte do governo cubano para silenciar seus críticos. Urgimos ao governo de Cuba a que ponha fim a estas práticas e respeite os direitos humanos dos cidadãos de Cuba", afirmou Harf.
No último dia 1º de maio, e por causa do Dia Internacional da Liberdade de imprensa no dia 3, os EUA já haviam solicitado a Cuba que pusesse fim às detenções "arbitrárias" de jornalistas, deixasse de "silenciar" as vozes independentes e cessasse suas "restrições" às liberdades de imprensa e de expressão.