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EUA defendem que outros países treinem rebeldes líbios

Robert Gates considera treinamento importante, mas disse que EUA não é o único país capaz de ajudar

Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA: "Muitos países estão em condições de dar esta assistência" (Win McNamee/Getty Images)

Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA: "Muitos países estão em condições de dar esta assistência" (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 14h52.

Washington - Os rebeldes líbios precisam receber treinamento, mas da parte de outros países e não dos Estados Unidos, afirmou o secretário de Defesa americano, Robert Gates.

"Penso que a oposição (líbia) precisa, antes de mais nada, de treinamento, comando e organização", declarou Gates, antes de afirmar que até agora os rebeldes foram obrigados a improvisar.

"Muitos países estão em condições de dar esta assistência", afirmou Gates, durante uma audiência no Congresso.

"Não é uma capacidade que só os Estados Unidos possuem e, na minha opinião, outros deveriam ser responsáveis por isto", afirmou.

Com o fortalecimento das forças leais a Muamar Kadafi frente aos rebeldes esta semana, surgiu a dúvida sobre entregar armas aos rebeldes ou não. Estados Unidos, Inglaterra e França afirmaram que consideravam esta possibilidade.

As forças especiais americanas - ou de outro país - estão em condições de fornecer treinamento militar aos rebeldes, mas Gates reafirmou que não serão enviadas tropas americanas à Líbia.

Agentes da CIA, que estão no país segundo a imprensa americana, também podem dar este tipo de assistência.

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