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EUA criticam restrição europeia a compartilhamento de dados

Segundo a procuradora-geral, os Estados Unidos firmaram acordos de troca de informações com 45 parceiros para identificar e rastrear os suspeitos de terrorismo


	Loretta Lynch: "[é altamente preocupante] que a legislação de privacidade de dados possa restringir ainda mais o compartilhamento transatlântico de informações"
 (AFP/ DON EMMERT)

Loretta Lynch: "[é altamente preocupante] que a legislação de privacidade de dados possa restringir ainda mais o compartilhamento transatlântico de informações" (AFP/ DON EMMERT)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 08h55.

Londres - A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, disse nesta quarta-feira estar desapontada com a decisão da corte da União Europeia de derrubar um acordo de transferência de dados, e acrescentou que legislação em tramitação no Parlamento Europeu pode restringir ainda mais o compartilhamento de informações.

Em discurso sobre a luta contra o terrorismo em Londres, Loretta destacou uma decisão do mais alto tribunal da UE em outubro de derrubar o chamado acordo "Safe Harbor", que permitiu a milhares de empresas transferirem facilmente dados pessoais da Europa para os Estados Unidos.

"É particularmente decepcionante que a Corte Europeia de Justiça, em um caso baseado em reportagens da mídia imprecisos e ultrapassados, recentemente tenha derrubado o acordo 'Safe Harbor'", disse Lynch em comentários previamente preparados.

"É altamente preocupantes para nós que a legislação de privacidade de dados, em andamento no Parlamento Europeu, possa restringir ainda mais o compartilhamento transatlântico de informações", disse.

Segundo a procuradora-geral, os Estados Unidos firmaram acordos de troca de informações com 45 parceiros para identificar e rastrear os suspeitos de terrorismo, uma cooperação que entregou à Interpol 4 mil perfis de combatentes estrangeiros.

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