Mundo

EUA confirmam morte de mais dois americanos na Argélia

Victor Lynn Lovelady e Gordon Lee Rowan, dois funcionários americanos da central de In Amenas, morreram durante o ataque, disse a porta-voz do Departamento de Estado


	In Amenas, na Argélia: estas mortes se somam ao do também americano Frederick Buttaccio, que já tinha sido confirmada pelo governo dos EUA na sexta-feira passada
 (Kjetil Alsvik/AFP)

In Amenas, na Argélia: estas mortes se somam ao do também americano Frederick Buttaccio, que já tinha sido confirmada pelo governo dos EUA na sexta-feira passada (Kjetil Alsvik/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 17h27.

Washington - O governo dos Estados Unidos aumentou nesta segunda-feira para três o número de americanos que morreram no ataque terrorista a um campo de gás na Argélia na semana passada, e informou que outros sete cidadãos deste país sobreviveram ao atentado.

Victor Lynn Lovelady e Gordon Lee Rowan, dois funcionários americanos da central de In Amenas, morreram durante o ataque, disse em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

Estas mortes se somam ao do também americano Frederick Buttaccio, que já tinha sido confirmada pelo governo dos EUA na sexta-feira passada.

"Transmitimos nossas mais profundas condolências as suas famílias e amigos. Em sinal de respeito pela privacidade das famílias, não temos mais comentários", afirmou Victoria Nuland.

"Como disse o presidente (Barack Obama), a culpa desta tragédia está nas mãos dos terroristas que a executaram, e os Estados Unidos condenam suas ações nos termos mais fortes possíveis", argumentou.

Os Estados Unidos seguirão trabalhando com o governo da Argélia para conseguir um "melhor entendimento" do ocorrido e determinar como prevenir ameaças similares, acrescentou.

Segundo o balanço oficial de vítimas fatais divulgado pelo governo argelino, morreram 37 estrangeiros de oito países e um argelino no ataque terrorista, que se iniciou na quarta-feira e terminou no sábado com uma intervenção militar.

Um total de 792 trabalhadores, 107 deles argelinos, sobreviveram à ação, a maior destas características na história recente do país. Vinte e nove terroristas morreram na operação militar lançada para acabar com a tomada do complexo.

O ataque foi reivindicado pelo líder terrorista argelino Mojtar Belmojtar. A ação foi uma resposta à intervenção internacional em apoio ao governo do Mali contra os grupos radicais islâmicos que operam nas regiões centrais do país.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaArgéliaEstados Unidos (EUA)GuerrasPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal