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EUA confirmam estabelecimento de zona de exclusão aérea na Líbia

Almirante Mike Mullen explicou que os ataques aéreos e marítimos conseguiram impor "de fato" a zona de exclusão aérea aprovada pela ONU

Kadafi promete reação violenta a ataques da coalizão (Getty Images)

Kadafi promete reação violenta a ataques da coalizão (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2011 às 12h38.

Washington - O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, almirante Mike Mullen, disse neste domingo que a operação militar "Odisseia do Amanhecer", iniciada no sábado, conseguiu impor "de facto" uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.

Mullen explicou em declarações à rede de televisão "CNN" que os ataques aéreos e marítimos realizados por EUA, França e Reino Unido conseguiram impor "de fato" a zona de exclusão aérea, contemplada pela resolução 1973 aprovada na quinta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU.

O responsável militar americano indicou em outra entrevista à rede de televisão "NBC" que os bombardeios que começaram no sábado para anular as defesas aéreas do regime de Muammar Kadafi atingiram seus objetivos.

Ele ressaltou ainda que as forças aliadas estabeleceram patrulhas de combate aéreo sobre a cidade de Benghazi, principal reduto dos rebeldes que lutam contra Kadafi.

Mullen afirmou que as tropas leais ao líder líbio "já não estão marchando sobre Benghazi".

"As operações de ontem funcionaram muito bem", explicou Mullen. Segundo ele, os aviões e helicópteros de Kadafi não voaram nos últimos dias.

O chefe do Estado-Maior americano destacou que, de qualquer forma, o objetivo central da missão é proteger civis, bem como ajudar com os esforços humanitários contemplados pela resolução da ONU e não expulsar Kadafi do poder.

O Pentágono informou no sábado que navios de guerra e submarinos dos EUA e Grã-Bretanha lançaram mais de 110 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra os sistemas líbios de defesa antiaérea e atingiram mais de 20 alvos. EFE

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