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EUA condenam o "envolvimento" do governo Maduro na morte de opositor

O vice-presidente americano, Mike Pence, afirmou que o regime venezuelano mata os inocentes que defendem a democracia

Venezuela: Pence afirmou que o governo americano vai continuar pressionando o regime de Maduro (Marco Bello/Reuters)

Venezuela: Pence afirmou que o governo americano vai continuar pressionando o regime de Maduro (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de outubro de 2018 às 14h03.

Washington - A Casa Branca condenou nesta quarta-feira "o envolvimento" do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na morte do opositor Fernando Albán, no último dia 8, quando estava sob custódia das autoridades do país.

"Os Estados Unidos condenam o envolvimento do regime de Maduro na morte do vereador da oposição venezuelana Fernando Albán", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.

O vice-presidente americano, Mike Pence, também publicou uma mensagem condenando o ocorrido.

"Condenamos nos termos mais fortes a morte do membro da oposição venezuelana Fernando Alban nas mãos do regime de Maduro. O regime continua a matar inocentes e os que defendem a democracia. Permanecemos com o povo venezuelano e exigimos a libertação dos presos políticos", escreveu Pence no Twitter.

A porta-voz da Casa Branca lembrou que as autoridades venezuelanas detiveram o político no dia 5, "após seu retorno da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde ele falou ao mundo sobre a importância de devolver a democracia ao povo da Venezuela". Três dias depois, enquanto estava na sede do Serviço de Inteligência da Venezuela, morreu.

De acordo com o governo venezuelano, Albán se suicidou, mas o Parlamento do país, que é dominado pela maioria opositora, ontem responsabilizou o governo de Maduro pelo "homicídio" do vereador e pediu à ONU e a Organização de Estados Americanos (OEA) para investigarem o caso.

Depois deste fato, a Casa Branca pediu "medidas diretas e críveis para restabelecer a democracia na Venezuela".

"A governo de Trump continuará aumentando a pressão ao regime de Maduro e seus integrantes até que a democracia se restabeleça", indicou Sanders.

Ontem, uma fonte do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental declarou à Agência Efe que o governo americano solicitou uma "investigação independente" dos fatos.

O vereador opositor foi preso nas dependências do Serviço Bolivariano de Inteligência, a Sebin, por sua suposta participação no atentado fracassado contra Nicolás Maduro em 4 de agosto. O Ministério Público venezuelano informou ontem que o vereador se jogando do 10º andar quando seria levado ao tribunal.

Albán era vereador no município de Libertador, sede de todos os poderes públicos e considerado reduto do chavismo.

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