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EUA condena na ONU crimes de guerra da Rússia e promete investigação ampla

A embaixadora destacou bombardeios feitos a locais frequentados por civis em Mariupol, onde pelo menos 2,4 mil pessoas morreram, número que deve ser maior, segundo ela

EUA: neste contexto, ela condenou a possibilidade de que outras nações se abstenham de condenar a ofensiva militar russa, afirmando que tal posição é "inaceitável" (Carlo Allegri/Reuters Brazil)

EUA: neste contexto, ela condenou a possibilidade de que outras nações se abstenham de condenar a ofensiva militar russa, afirmando que tal posição é "inaceitável" (Carlo Allegri/Reuters Brazil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de março de 2022 às 17h47.

Última atualização em 23 de março de 2022 às 18h14.

A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Linda Thomas-Greenfield, disse que o "mundo é testemunha dos crimes de guerra da Rússia" em seu ataque à Ucrânia, pouco depois do governo americano ter avaliado formalmente que Moscou cometeu crimes no conflito no Leste Europeu.

A embaixadora destacou bombardeios feitos a locais frequentados por civis em Mariupol, onde pelo menos 2,4 mil pessoas morreram, número que deve ser maior, segundo ela.

"As ações da Rússia em Mariupol serão investigadas extensivamente", prometeu Linda Thomas-Greenfield.

Neste contexto, ela condenou a possibilidade de que outras nações se abstenham de condenar a ofensiva militar russa, afirmando que tal posição é "inaceitável". "Qualquer país que pretende fazer algo para mitigar a emergência na Ucrânia deve antes reconhecer a causa desta emergência", declarou.

Em ocasiões recentes, os EUA tentaram pressionar a China a adotar tom mais duro quanto a invasão da Ucrânia. Até agora, os esforços não tiveram sucesso, já que a China mantém posição neutra sobre o conflito.

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