Em 24 de janeiro, autoridades iemenitas anunciaram que Chehri "sucumbiu aos seus ferimentos durante uma operação antiterrorista" em novembro passado, mas a rede ainda não havia confirmado a notícia (SITE Intelligence Group/AFP/File)
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2013 às 19h42.
A Casa Branca disse nesta quarta-feira que a morte no Iêmen do homem forte da rede Al Qaeda na Península Arábica (AQAP) é um "golpe" para o grupo islamita.
"Estamos a par da informação sobre a morte de Said al-Chehri", um cidadão saudita, disse à AFP a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC, na sigla em inglês), Caitlin Hayden.
"Não estamos em condições de confirmar sua morte, mas se (a informação) for verdadeira, a perda de tão importante e conhecida figura seria um revés para as operações da AQAP e silencia uma voz crítica para a mobilização de extremistas na Península Arábica e em todo o mundo", acrescentou.
Em um vídeo publicado nesta quarta, a AQAP finalmente confirmou a morte de Chehri, seu co-fundador, como resultado de uma incursão de um avião não tripulado americano ("drone"), no final de 2012.
Em 24 de janeiro, as autoridades iemenitas anunciaram que Chehri "sucumbiu aos seus ferimentos durante uma operação antiterrorista" em novembro passado, no norte do país, mas a rede ainda não havia confirmado a notícia.
Chehri, um ex-detento da base de Guantánamo (Cuba) entregue às autoridades sauditas em 2007, seguiu um programa de reabilitação implementado pelo governo de Riad ao deixar a prisão americana, mas fugiu para se unir às fileiras da Al Qaeda no Iêmen.