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EUA colocam Cuba novamente na lista de países patrocinadores do terrorismo

Publicada a poucos dias do fim do governo Trump, decisão reverte ato do governo Obama e congela relação diplomática entre os países

Cuba: país terá sanções ampliadas (Henry Romero/Reuters)

Cuba: país terá sanções ampliadas (Henry Romero/Reuters)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 17h54.

Última atualização em 11 de janeiro de 2021 às 20h33.

O secretário de Estado americano Mike Pompeo anunciou nesta segunda-feira (11) que governo americano incluiu Cuba novamente na sua lista de países patrocinadores do terrorismo. Fazem parte dela a Coreia do Norte, o Irã e a Síria.

Cuba havia sido retirada dessa lista em 2015 pelo então presidente Barack Obama, como parte de uma política de reaproximação diplomática dos países. À época, o governo americano entendeu que, apesar das discordâncias entre os regimes de ambos os países, "elas não incorrem nos critérios relevantes para a rescisão da designação de um Estado patrocinador de terrorismo".

O partido republicano e também o governo Trump sempre foi contrários a esse movimento a essa reaproximação, que começou a ser negociada em dezembro 2014. A decisão, na prática, congela as relações diplomáticas entre Cuba e EUA, que romperam esse laço em 1961, dois anos após a Revolução Cubana.

"Com essa medida, novamente cobramos o governo de Cuba e mandamos uma clara mensagem: o regime castristas deve acabar com seu apoio ao terrorismo internacional e com a subversão da justiça estadunidense", disse Pompeo em um comunicado.

Mike Pompeo, Secretário de Estado americano

 

 

 

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